2007/10/30

::: XARXA KONTRA L'HOMOFOBIA :::

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EHGAM HOMOFOBIAREN AURKAKO SAREAREN TOPAKETAN

GRACIES, COL·LECTIU!!

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  • Gais i lesbianes europeus protesten a Barcelona contra l'homofòbia
  • El Punt, 2007-11-03 # G. Ariño · Barcelona


Prop d'un centenar de persones van manifestar-se ahir a la tarda en contra dels comportaments homòfobs, en una marxa que va començar al Fossar de les Moreres i va acabar a la plaça Sant Jaume de Barcelona.


El motiu de la reivindicació és «denunciar els casos de tortures i assassinats que s'esdevenen amb motivació de l'opció sexual», va explicar el portaveu i militant del Col·lectiu Gai de Barcelona, Ferran Pereda. En el manifest que es va llegir a la plaça Sant Jaume es van denunciar les accions de règims orientals com ara el de l'Aràbia Saudita, però també la «hipocresia» de la societat occidental. Van participar en la protesta representants del moviment gai, lesbià i transsexual de l'esquerra radical provinents de diverses parts d'Europa, com ara Grècia, Alemanya i França, que participen aquests dies a la ciutat en les jornades europees contra l'homofòbia. «Discutim sobre la posició que cal adoptar a l'hora d'afrontar diversos actes d'homofòbia», va explicar Felip González, un dels participants.

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Krónika urgente desde a transmaribolhobarcelona global

MariBolheras Precárias, 2007-11-07

Dificilmente pode explicar-se com palavras tanta emoçom, tantas sensaçons, tanta recombinaçom de afectos, políticas e desejos como a vivida em Barcelona este fim-de-semana...



O joves à noite as maribolhis chegávamos a Barcelona. Já no autocarro que colhíamos desde aeroporto encontrávamo-nos com um grupo de Panteras Portugal... temos tanto em comum!

Que absurdas som as fronteiras que tratam de separar-nos!

Juntas chegávamos a um abarrotado Colectiu gai de Barcelona. A Kantina do local estava de bote em bote. Mais re-encontros, mais beijos, mais apresentaçons: os borrokas de EHGAM e Gaytasuna, Marco e as demais italianas de Antagonismo Gay e Facciamo Breccia, as queer aragonesas de Towanda... A essa mesma hora celebrava-se umha festa de bemvinda da Xarxa na mítica Bata de Boitinê do Raval; mas estávamos cansas e preferimos ficar no local do CGB coas nossas anfitrioas: Ferran, Pau, Vicent, Alex.... O Colectiu Gai de BCN é umha grande família. Desde que o seitor mais ácrata, aloucado e vitalista do FAGC escindira-se fundando o CGB, este local actual funciona na prática como um centro social marika, onde convivem históricos militantes que venhem de época da transiçom junto com novíssimos activistas. Ali estám as instalaçons da revista InfoGai, a Kantina com preços populares (as birras a 1'30!), sala de reunions, um pátio, os arquivos históricos do colectiu, ekogais, etc.

A manhá do venres as maribolhis aproveitamo-la para desfrutar de Barna: visita ao mercado da Boqueria, passeio polas Ramblas e um delicioso jantar a base de saladas e bocatas no Jasmine do Raval. Tinhamos que reponher forças para o começo da Xarxa.




A Xarxa arrincava às 17h cumha manifestaçom polo centro de Barna contra as torturas e assassinatos homófobos, e contou cumha perfomance realizada na praça de San Jaume polas compas de La Acera Del Frente, ligada ao espaço okupado madrilenho do Patio Maravillas. Durante o acto denunciarom-se casos de tortura com homofobia e transfobia como a do jornalista basco Martxelo Otamendi, a da trans aragonesa Tatiana fernández ou a do activista queer catalám Xavier Balagué. Também houvo umha lembrança especial para Gisberta, migrante sem papéis brasileira, transsexual, seropositiva e sem teito. Gisberta foi duplamente assasinada em Portugal, primeiro a mans duns adolescentes educados numha instituiçom católica, e depois, a mans dumha hipócrita reacçom social, judicial e institucional.








alt : http://www.youtube.com/v/pPk4ZdhErlA&amprel=1
alt : http://www.youtube.com/v/MiBgn8BsJyc&amprel=1
Mais videos no novo espaço maribolhero:
http://www.youtube.com/maribolheras

Umha hora depois começava a Xarxa nas instalaçons Do Euskal Etxea, com apresentaçons dos grupos presentes e diversas introduçons históricas dos movimentos radicais de libertaçom sexual desde Euskal Herria, Catalunya ou Grécia, passando por alusons às referências transmarikabolhos do movimento antiglobalizaçom, desde Seattle a Génova. Sérgio, de Panteras Portugal, saltou-se o guiom para centrar o sentido do encontro numha reflexiom mui oportuna. O nosso caro Pedro, de Panteras Sevilha, recuperou a história da entranhável e canheira COFLHEE, da que alguns participantes da xarxa forom activistas, incluídas um par de maribolhis. A seguir, ceia de confraternizaçom num restaurante. O mestre de cerimónias foi Mikel de EHGAM e o despiporre provocado polo vinho peleóm terminou em festa espontânea nos postres....imaginades às maribolhis cantando o "Bandiera Rosa", aos italianos cantando "Viva a Crunha, viva Lugo..." ou aos madrilenhos cantando o "Eusko Guadriak"? Já animadas, a festa, os encontros, os intercâmbios de impressons e doutras cousinhas continuarom até bem entrada a madrugada na Kantina do Colectiu...



O sábado foi o dia "duro". 100 pessoas materializarom a "hipótesse donuts". Discutirom-se os diferentes textos apresentados e clarificarom-se alguns dos caminhos polos que transitará a xarxa. Poderíamos resumir alguns pontos:

precisso seguir afondando no carácter global da Xarxa; nom só num sentido geográfico, mas também no de seguir incorporando novas práticas activistas e políticas como motor do movimento. Já nom serve o velho LGBT lastrado pola hegemonia de varóns brancos gais, cumha agenda política afogada nas reformas legais, no mercado rosa e na institucionalizaçom. É urgente articular umha nova política na que apartir do género se abra um debate fundamental. O regimem político heterossexual está profundamente anclado no binarismio de género. O género é também o nosso campo de batalha. Também vê-se central a aposta polas diferentes subjectividades minorizadas: trans, migrantes sem papéis, seropositivas, trabalhadoras sexuais...Houvo também umha forte crítica bolhera. Só 12 das 100 participantes eram mulheres. Isto é a mostra de que dentro do nosso movimento seguimos a discriminar a outras, e fai-se urgente umha acçom radical neste sentido. A presença dos trans da Guerrilla Travolaka, as diversas experiências francesas ou o interessante devir de Panteras Portugal fam que as maribolheras atopemos grandes afinidades neste caminho. Neste sentido as maribolhis solicitamos a nossa incorporaçom à rede "Intertrans" e estamos em contacto com as gentes de La Acera del Frente para possíveis acçons colectivas que se definirám em breve. Isto implica um trabalho de posta em comum com as redes galegas.

*A Xarxa afiança o seu carácter horizontal, formado por grupos autónomos transmarikabolhos e activistas independentes que, à sua vez, participam de múltiplos processos e redes sociais outras.

*Definirom-se próximas citas:

*O próximo encontro da Xarxa terá lugar em Roma o 9 e 10 de fevereiro, coincidindo com a 3ª grande mobilizaçom No Vat, organizada por Facciamo Breccia. Será umha ocasiom imelhorável para ampliar as redes italianas e incorporar colectivos de Belgrado, Estambul, Atenas ou Zagreb. A seguinte Xarxa, possivelmente para depois do verám, terá lugar em Lisboa.

*A grande prioridade som os encontros de verám de Marselha, um dos núcleos mais potentes de elaboraçom política e de redes na actualidade. Som uns encontros autogeridos com dúzias de talheres e palestras na qual participam cada ano mais de meio milhar de pessoas. Activistas de todo o mundo, em especial da zona mediterrânea e das ex-colónias francesas encontram-se num dos laboratórios políticos mais interessantes do movimento queer, do que as maribolhis nom podemos já estar ausentes.

*este dezembro hai outras duas citas:
+Em Barcelona um encontro de género e software livre
+Em Lisboa a contracimeira euro-africana

De todo isto, e no que à valoraçom interna de Maribolheras Precárias se refere, tiramos as seguintes conclusons:

*É precisso seguir afondando as nossas ligaçons externas e participar das dinámicas deste movimento global.

*Valoramos a urgente necessidade de traer à Galiza para reforçar o nosso movimento os projectos activistas mais afins, especialmente Panteras portugal e Guerrilla Travolaka. Priorizamos a assistência a Marselha e à futura Xarxa em Lisboa.

*paralelamente vemos interessante a articulaçom dum espaço galego contra a opressom de género e sexualidade na que seria interessante contar com outras experiências, como o grupo de mulheres do Centro Social Atreu, as lerchas de Ourense, Raras Somos Todas, Andaina, Mulheres Transgredindo da Casa Encantada, Transgaliza... Quiça deste trabalho pudera surgir um chamamento, em combinaçom com diversos Centros Sociais, movimentos de precárias, etc para lançarmos entre todas um encontro global na Galiza...

O dia rermatou com um Euskal Etxea abarrotado por centos de pessoas numha das festas mais divertidas dos últimos tempos. Mas a cousa nom acavou aqui. O domingo, de resacom na praia da Barceloneta, um grupo de activistas decidiu levar adiante umha acçom contra a igreja católica. Na Igreja de Santa Maria del Mar diversas parelhas lesbis e homos passearom-se em plena misa das 8, sem ocultar as suas afectividades.
Porque a nós, a única igreja que nos ilumina é a que arde...




...e vaia se ardeu. Os murmulhos beatos deixarom constância de que
os nossos afectos som umha máquina de guerra ingovernável!!!

Obrigadas ao Colectiu Gai de barcelona, mais umha vez!

::: EHGAM, 30 URTE :::

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